quarta-feira, 4 de maio de 2011

nua

Me perguntaram hoje: ''Se hoje fosse seu último dia de vida, o que você faria para não morrer frustrada?'' .

Engraçado foi o fato de eu não pensar para responder. Não pensei nem para ter certeza, porque eu já tinha certeza absoluta do que faria! Quando achei que nada das coisas que eu fizesse, falasse, pensasse voltariam à você, uma pergunta inesperada e uma armadilha dos meus pensamentos me fizeram responder:

''Eu roubaria um carro ou uma moto, e mesmo sem saber dirigir nenhum dos dois, dirigiria até São José do Rio Preto, chegando lá procuraria uma certa pessoa em tudo quanto é canto e quando achasse daria o melhor beijo da vida dela, sem dizer nada a beijaria e sem dizer nada iria embora atrás da namorada dela. E quando achasse daria um soco nela... não, acabaria com ela.''.

E ouvi: ''Ou você ama demais uma ou odeia demais a outra.''.

E outra vez, me surpreendi com o que meus pensamentos me fizeram dizer.
Disse: ''Amo demais uma!''.

E ouvi: ''E aí? Por que não estão juntas?''.

E disse: ''Porque mesmo ela dizendo que me ama também, ela preferiu ficar com a outra.''.

E me surpreendi com o conformismo que tive ao ouvir: ''Então ela não te ama.''.

Realmente. Não dá pra acreditar nas coisas que você dizia, hoje não!

Não tenho nada pra esconder, isto não está censurado. Quem me conhece sabe de quem estou falando e sabe o quanto foi sofrido e, as vezes, é sofrido lembrar de tudo, ainda!

Você tem seu direito de resposta. Nunca disse, insinuei ou te impedi de responder qualquer coisa que eu escreva aqui. Não respondeu porque não quis. E eu sei porque você não quis.

Mas, voltando ao diálogo.

Perguntaram: ''Mas por que seria isso que você faria? Não tem outra coisa?''

Dessa vez, pensei.

E disse: ''Não. Isso é o que eu faria. A pergunta não é 'para não morrer frustrada' ? Então, isso é a única coisa que me arrependo.''.

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