Eu não sei. Minha médica disse que estou depressiva, mas eu enxergo minha vida boa. Estou triste? Estou. Vai passar? Vai. Dor de amor sempre passa! Eu não consigo acreditar que um coração quebrado é pior que uma doença, mas as pessoas fazem parecer que é! E eu não sei por que! Não era pra ser assim!
Hoje você se magoou, passa alguns meses (dependendo da pessoa, dias) em luto, aí você se encanta por outro ser humano que de repente faz sarar tudo que antes você tinha passado. Isso era pra ser bom! Dor de amor é pra ser uma coisa boa! Porque você sabe que sempre vai passar. Você passar duas semanas sem beijar ninguém não é o fim do mundo e nem é um dedos das coisas ruins que te aconteceu esse ano. PAREM DE FUTILIDADE!
Uma doença, não passa. Dependendo da doença, você vai carregá-la pra sempre de alguma forma! Por que isso tem que ser deixado de lado pela sua dor de amor? Digo, a dor passa, até uva passa!!!!!!
Eu não sei porque as pessoas fazem das próprias vidas uma novela mexicana misturada com filme japonês sendo que existem pessoas que realmente fazem parte dessa novela, desse filme. Por que nossa vida tem sempre que ser mais problemática do que a dos outros? Ouço tanta gente dizendo: ''Você não sabe pelo o que eu passei e pelo o que eu to passando.'' e coisas do gênero. Tipo, eu não sei mesmo e também não me importa, o seu problema não é maior que o meu e o meu não é maior que o seu. Eu posso achar o seu problema a coisa mais difícil de se viver, mas isso não significa que você tem que fazer na sua vida um drama shakesperiano! Ao invés de ficar perdendo tempo fazendo dramas pros outros, vá atrás de resolver seus problemas. O tempo que você perde contando sobre seu problema, você poderia estar correndo atrás do que resolve seu problema.
A borracha pro lápis.
O corretivo para a caneta.
A lixa para as unhas.
A água para a sede.
A roupa para o frio.
E etecétera!
Enfim, era para eu falar de coisa boa, não sobre as coisas que me frustram no ser humano. Creio que nenhum deles estejam preparados para ouvir o que eu realmente penso!
Quando eu pensei nos meus cinco dedos não pus uma ordem específica, mas agora eu vou pôr.
Dedo 5 (o mindinho, o minimo, o que eu posso relevar)- Ter trabalho na loja que eu trabalhei e ter saído dela.
Eu amo música e só foi bom trabalhar nessa loja de música por causa disso, aprendi muita coisa. Aprendi inclusive a perder minha cabeça discutindo sobre minha homossexualidade e sobre a existência de Deus e as coisas que eu perco não transando com um homem afro-descendente. Logo, foi bom eu ter saído de lá.
Dedo 4 (o anelar, o anel, o que me mostrou comprometimento, laços)- Quentinha's party.
Apesar de ser a parte fútil da vida, a quentinha só ajudou a me mostrar quem são meus verdadeiros amigos e quem eu realmente posso contar sem desconfiar que são amigos ''sabonete'', sabe? Aqueles que se você não tomar cuidado, eles escapam da sua mão no chuveiro e caem no seu pé machucando seu dedão. E além disso, a Quentinha é uma festa boa pra extravasar. Nada contra ter um dedo para a futilidade humana: Beber, cair, levantar!
Dedo 3 (o do meio, o que xinga, o que ofende)- Ter me relacionado com uma pessoa que não vale o caldo do feijão que eu como, como diz uma amiga minha.
Sim, isso foi bom. E sim, a escolha do dedo foi proposital! Mesmo a pessoa não valendo o caldo, ela participou da minha vida. Eu não cuspo no prato que comi, posso quebrá-lo, posso esquecê-lo no fundo do armário, sujá-lo e posso até lavá-lo, isso se não for descartável, que posso simplesmente usá-lo e jogá-lo fora! Mas, cuspir eu não cuspo, além de ser um ato completamente nojento, o que tinha dentro do prato e que eu comi, me alimentou. Alimentou de felicidade, de satisfação pessoal, de vontade de viver, de querer de novo e de novo e de novo. Mas, também me alimentou de falsas esperanças, de mentiras, de descaso, falta de consideração! Um equilíbrio saudável, eu diria! Chega de metáforas!
Dedo 2 (o indicador, o que você aponta e o que apontam pra você)- Ter de volta uma pessoa que sem dúvida é importante pra mim.
Aconteceu tudo tão estranhamente e tão loucamente, tão intensamente que eu não consigo explicar o porque eu fui e o porque eu voltei. As duas atitudes foram boas! Com a primeira, aprendia a sentir falta de verdade e a sofrer por não ter com quem realmente conversar sobre tudo. Aprendi a sofrer de saudade, de raiva, de arrependimento, de ódio, de amor e de quaisquer outros sentimentos que podem se misturar e se contradizerem! Aprendi a pensar, aprendi a perdoar, aprendi a relevar e dar importância ao que realmente importa na pessoa. Com a segunda, aprendi a passar por cima de qualquer orgulho que pudesse existir em mim, aprendi a começar do começo da forma que tem que ser: ''Oi, meu nome é Luana'', aprendi a não querer mais sentir saudades dessa pessoa e não querer nunca mais passar mais de uma semana sem falar com ela. Desde que nos conhecemos, muitas coisas mudaram, mas só tem uma coisa que eu sei que não mudou: a vontade de estar perto de alguma forma, sempre!
Dedo 1 (o dedão, o gordinho, o baixinho, porém não menos importante)- Todos esses dedos anteriores, só me fazem levar ao que é mais importante: Minha sanidade!
De alguma forma consegui minha sanidade de volta depois de tanto estresse passado por todos os dedos. Nenhum dedo foi fácil de aguentar quando teve seus maus momentos, mas todos eles foram bons pra mim! Não estou na minha melhor forma sã, mas minha vida está se encaminhando e é isso que importa. Aprendi a olhar pro meu umbigo e ver o que ele precisa pra ficar bem! E estou correndo atrás disso! Sem pressa, quero apenas que aconteça tudo que eu planejo!
E agora fecho minha mão, guardo todos os dedos na minha palma e os levo comigo onde for. E eles serão substituídos, eles teem que ser substítuidos, se não não tem graça!
Façam os seus 5 dedos também, reflitam sobre as coisas boas que aconteceu com você e a lição que você tirou disso. Esqueça os problemas da sua vida, deixe de lado o que te incomoda e vai atrás do que você quer!
