sexta-feira, 20 de maio de 2011

Que saudades!

Que saudades de comprar essas passagens e ver meu bolso se esvaziando para ir para um lugar melhor que aqui.










                                                                                                                                                                   
Que saudades de pegar essa estrada, com chuva ou não, sentir o cheiro de mato, não conseguir dormir no onibus porque ou sua amiga de viagem não deixa ou porque você está ansiosa demais para entrar num mundo irreal. Sendo que essa viagem, por muito tempo, parecia, pra mim, irreal, impossivel, um sonho.





E as horas dentro daquele onibus não passavam. Pohan, mas faz 3 horas que entrei no onibus e a gente não chegou ainda. Calma, falta mais 4 horas!

Chegava sempre umas 4h, 5h da manhã e esperava mais 1h até as bonitas tomarem coragem para levantar da cama e irem buscar a gente.

Eu diria que o melhor momento da viagem é chegar na rodoviária e esperá-las. Você nunca sabe como elas vão chegar, podem chegar por trás e te dar um susto, podem passar por você e não te reconhecer ou podem apenas buzinar.

Sem contar a emoção de olhar nos olhos delas, abraçar, sentir cheiro, ouvir a voz pessoalmente, conversar pessoalmente, ver as reações, ver trejeitos, manias entre outras coisas mais que eu adoraria ver novamente. Gostaria de passar de novo pela primeira vez que fui pra essa cidade. Posso até pensar que cada ida é uma primeira vez diferente, mas não é a mesma coisa e nunca será. É como um hímen rompido mesmo, depois que já rompeu, já era!



A emoção de tirar a primeira foto e não saber que pose fazer pra não sair a primeira foto tão feia!!
                                                                                                                                                                   
                                            
Primeira ''aventura'' e não completamente frustrada. Que bom que o dia estava bom alias!


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E sempre chega a hora de ir embora. E é engraçado pensar que a mesma estrada que te leva, te trás de volta também. Não só no sentido material, mas também no sentido de vida. Quantas pessoas ja foram embora da sua vida pela mesma forma que entraram? Pois é. 
Demorei praticamente o dia inteiro pra fazer esse post em homenagem à São José do Rio Preto, pra no final não conseguir escrever realmente o que eu queria. Sim, estou poupando a maioria das minhas palavras. Dia 03/06 vai fazer 1 ano da primeira vez que fui pra lá e por conta disso me deu uma súbita saudades de lá. Das pessoas, do ambiente, do calor infernal, de narguile, de megazord, de churrasco com cerveja, de passar meu creme hidratante na boca, de andar na trilha pra chegar até a mini cachoeira (bebados), ir na praça, ir no vila, ir pra chacára, cozinhar, jogar bola, pular na piscina, e mais cerveja, mais narguile, mais cigarro, chupar cana, dormir numa barraca pequena, ou seja, não dormir, ver o sol nascer, passar frio, fazer um sanduiche de queijunto, levar bronca, acordar, dormir e um dia, ir embora. 
Fazer as coisas em rio preto é mais legal que fazer aqui, mesmo que sejam as mesmas coisas!

Talvez eu volte um dia!

Um comentário:

  1. Há coisa que não cabe ao tempo destruir. E que você faça alguns déjà vús!

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