quinta-feira, 7 de março de 2013

Soneto de véspera

Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angustia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?

Que beijo teu de lagrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga magoa quando
Não puder te dizer por que chorei?

Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martirio da memoria imensa
Que a distancia criou - fria de vida.

Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...

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